Se você está aqui há algum tempo, você já me ouviu falar sobre Naval Ravikant. Ontem, domingo, tirei a manhã para ler um livro com transcrições de entrevistas onde ele explica os conceitos por trás da sequência de tweets que viralizou em 2018.
Uma coisa ficou comigo:
"Play stupid games, win stupid prizes."
"Jogue jogos estúpidos, ganhe prêmios estúpidos."
Pode parecer meio simplória a reflexão, mas me acompanhem:
Por muitos anos, eu joguei o jogo do status. Minha agência era uma forma de me sentir mais alto na hierarquia social dos meus pares. O fato de ser um empresário tão jovem (fundei a Manifesto com 24 anos) também me dava pontos nesse jogo. A arrogância de achar que eu poderia fazer as coisas melhor e que ninguém sabia o que eu sabia, sustentavam a minha opinião sobre mim mesmo.
Mas o que eu poderia ganhar jogando esse jogo?
Hoje, eu percebo que o jogo do status é jogado por aqueles que buscam compensar alguma coisa. Eu precisava compensar o fato de estar morrendo de medo de não ser o suficiente.
O jogo do status pode te deixar egóico, egoista, autocentrado e principalmente, não te permite confiar em outras pessoas, porque é cada um por si.
E acreditem, eu tinha certeza que estava fazendo o certo. Minhas intenções eram as melhores possíveis. O site da Manifesto na época era extremamente politizado, quase militante. Mas eu estava jogando o jogo errado, no fundo, era uma busca pessoal por aprovação.
Em uma famosa frase, Steve Jobs deixa claro que nós só podemos ligar os pontos da nossa vida olhando para trás. E, de fato, eu só consigo fazer essa avaliação hoje.
Não tem problema você precisar se autoafirmar, provar o seu próprio valor. Todos nós precisamos disso. Mas cuidado para não perder a noção do jogo que você está jogando.
Caso você esteja se perguntando:
"Legal, André, mas qual é o jogo que você está jogando hoje?"
A resposta é: jogo da riqueza e abundância, mas falo mais sobre isso em outra Newsletter.
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You can’t connect the dots looking forward; you can only connect them looking backwards. So you have to trust that the dots will somehow connect in your future. You have to trust in something — your gut, destiny, life, karma, whatever. This approach has never let me down, and it has made all the difference in my life.
— Steve Jobs
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Este canal com resumo ilustrado de livros.
Eu não sei você, mas eu sou uma pessoa visual. O lado esquerdo do meu cérebro que manda aqui. Então, para mim, leitura, escrita, matemática sempre foram um desafio. Com esses vídeos fica muito mais fácil de guardar conceitos, por estarem representados visualmente.
Uma ótima semana.
Lona