"Comparação é a morte da alegria."
Eu concordo com essa citação. Acredito nela. Mas sei que a observação de nossos semelhantes está na essência da nossa espécie.
A verdade é que você e eu nos comparamos com aqueles ao nosso redor o tempo todo.
Desde que somos crianças, nós aprendemos observando. Monkey see, monkey do.
Então, a comparação da citação acima se refere a um tipo ruim de observação. Um tipo de comparação que não leva em conta a realidade dos fatos, e se mistura ao sentimento de medo.
Medo é o sentimento mais poderoso que temos. Sabendo usar, ele se torna extremamente útil para avançarmos. Ao mesmo tempo, se usado de forma errada, nos faz manifestar o pior que existe dentro de nós.
Então, para eu conseguir praticar o que essa citação tenta ensinar, eu preciso fazer o exercício de entender qual é o meu medo por trás da comparação.
Toda vez que me pego fazendo uma comparação, eu faço o exercício de entender: "por que estou me comparando com X? Eu estou com medo do que?"
Pois o medo vem de sentirmos que não somos o suficiente. E o que é a vida se não uma longa jornada para ser o suficiente?
Entender os sentimentos que motivam nossos pensamentos (comparações) é o caminho para nos sentirmos o suficiente.
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Você não é o que você faz. Você é muito mais. Você é maior do que a soma de tudo o que você produz. O que você faz é o produto do seu raciocínio, criatividade, experiência, ponto de vista e conhecimento naquele momento.
—Chris Do
Extra Curricular
Nos último ano, me interessei mais por estudar filosofia. Tentar entender os porquês da vida. Passar a me conhecer melhor.
E, então, me identifiquei com as ideias do Estoicismo. Este rapaz, Ryan Holiday, é o criador da página Daily Stoic, além de ter escrito diversos livros sobre o assunto.
Se você quiser se aprofundar, recomendo ler as obras originais dos autores estóicos — como Sêneca meu preferido —, mas seguir a página do Ryan serve como um lembrete diário dos ensinamentos.
Uma ótima semana.
Lona