Criativos são os novos atletas.
Você pode viver refém da sua agenda ou criar uma agenda a partir da sua rotina.
Eu comecei trabalhando em agência — naquele modelo clássico: “chegue cedo e trabalhe até não aguentar mais”.
Depois, passei a empreender e atender por conta. Levei essa mentalidade comigo e criei o pior emprego do mundo — com o pior chefe do mundo: eu mesmo. Vivia para trabalhar... ou pelo menos para ter a sensação de estar sempre ocupado.
Acordava e trabalhava até não poder mais. Mas, com o passar dos anos, percebi uma coisa: por mais cansado que eu estivesse, a sensação de progresso e realização não acompanhava.
Comecei então a questionar aquela rotina autoimposta. E entendi: ela não fazia o menor sentido.
Veja, qualquer máquina que tenha a função de produzir algo vem com um manual de uso. O fabricante deixa claro quais são as condições ideais para que ela funcione com desempenho máximo.
Nenhuma máquina vem com a instrução:
"Ligue na velocidade máxima e deixe funcionar até quebrar."
E foi exatamente isso que eu percebi estar fazendo comigo mesmo.
Nesse exemplo, a máquina é você. E sim, é você quem precisa produzir o trabalho. Mas nunca nessas condições. Nunca sob aquela mentalidade que eu trouxe da agência.
Na equação da produtividade, o principal elemento é você. Se você não estiver nas condições certas, não vai render como deveria. E se insistir em extrapolar os limites, o resultado é dano — físico, emocional, mental (já ouviu falar em burnout?).
Eu já fui refém da minha própria agenda. Uma agenda autoimposta, alimentada por um ideal distorcido de produtividade e pelo vício da hiperconectividade.
Até que percebi: ou eu viveria refém de uma agenda, ou criaria uma agenda para minha rotina.
Ao contrário do que vivi por anos, passei a fazer diferente. Primeiro, defini a rotina ideal para mim. Só depois comecei a pensar na agenda de tarefas que se encaixaria nessas condições.
Sim, isso pode soar como o devaneio de um herdeiro mimado em férias eternas — mas não é.
É sobre responsabilidade com sua própria capacidade. E, por consequência, com todos que dependem do seu trabalho.
Depois dessa virada de chave, várias peças começaram a se encaixar. Percebi que muito do sofrimento no trabalho criativo — procrastinação, síndrome do impostor, ansiedade — era resultado de estar sempre operando na reserva.
O profissional criativo precisa lidar com desafios emocionais e psicológicos todos os dias. Afinal, nosso trabalho é criar o novo constantemente. E, por isso mesmo, precisamos ser os mais cuidadosos com a nossa rotina.
Hoje penso em mim como um atleta. E a rotina de um atleta não aprisiona — liberta. Ela permite que ele alcance o desempenho que deseja.
Você tem um superpoder. Ele se chama trabalho focado.
Mas, para usar esse poder, você precisa aprender a controlá-lo. E isso só acontece quando você aprende a controlar sua atenção.
Ninguém consegue manter 100% de foco o dia inteiro. Mas, se você aprender a adequar suas tarefas à sua rotina, será capaz de direcionar seu foco para o que realmente importa.
Já faz alguns anos desde que comecei essa jornada. E, olhando para trás, vejo claramente: evoluí, conquistei metas que pareciam distantes, e tudo isso começou com uma mudança de mentalidade.
Você não precisa viver cansado para provar que está sendo produtivo.
Amanhã, terça-feira, às 20h, eu vou te mostrar como recuperar o controle da sua atenção — e transformar sua rotina em aliada da sua criatividade.
A aula é gratuita, ao vivo, e não ficará gravada.
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Na Economia da Atenção aqueles com controle do foco tem vantagem sobre aqueles que são reféns das próprias distrações.
Agenda
→ Terça-feira, 20h (sem gravação)
Masterclass Fechada no Zoom: Blocos do Tempo (sem gravação)→ Quarta-feira, 08h (sem gravação)
Live no Instagram: 🔵 EMBD → Nosso encontro matinal sobre o mercado de design (sem gravação)→ Qualquer dia da semana
YouTube: dois vídeos semanais
Ótima semana.
Lona