Tenho trabalhado no Grupo Marcando nas última semanas. Embora, ainda haja questões de automação a serem resolvidas, sei que já atingi um ponto onde a procrastinação disfarçada de perfeccionismo habita o fluxo de trabalho.
Apesar de lutar diariamente contra a resistência de apertar "post", não posso negar que a experiência de idealizar, planejar, escrever e desenhar um produto do zero, é muito recompensadora.
Veja, estou falando de recompensas egoístas. Hormônios do prazer são jogados no meu organismo a cada microevolução. A cada materialização daquilo que só era um sonho na minha cabeça criativa [caótica].
Vocês, como sempre, tem acesso ao bastidor, ao inacabado, ao WIP [work in progress]:
Como um criativo, não consigo fugir tanto do estereótipo da minha classe. Sim, sou extremamente inventivo; mas pouco comercial.
Criativos são responsáveis por tudo o que consumimos. Tudo aquilo que sentimos desejo, foi idealizado, planejado e criado por uma equipe criativa.
Nós somos bons em criar coisas que as pessoas querem. Mas, somos igualmente ruins na parte de vender essas coisas.
Este mês (setembro) eu darei este passo: vender alguma coisa construída 100% por mim na internet. Confesso que é mais fácil passar por isso podendo compartilhar minha jornada (imperfeições) com vocês.
Branding Quote
Learn to sell. Learn to build. If you can do both, you will be unstoppable.
—Naval Ravikant
Extra Curricular
Este texto trazendo à tona um assunto que foi muito debatido quando as fontes passaram a ser criadas digitalmente.
A tecnologia fez o que sempre faz, e deixou muito mais fácil de criar famílias tipográficas. Na época, designers ao redor do mundo emitiram suas opiniões. Um de meus ídolos, Massimo Vignelli, tinha uma opinião a qual eu concordo em maior parte: nós só precisamos de 5 fontes.
Uma ótima semana.
Lona