Você tá hipnotizado e nem sabe.

Minha mulher tem uma relação curiosa com números, contas, matemática de forma geral. Fico fascinado assistindo ao efeito que os números têm na mente dela.

Estamos em uma conversa normal, mas, quando surge uma conta — como “se sua tia tem 47 anos hoje, em que ano ela nasceu?” — vejo algo mudar na expressão dela. É como se deixasse de ser quem é; a alma sai do corpo e assume outra personalidade, incapaz de pensar. Ela trava. Me olha com interrogação, como se, além de não conseguir fazer a conta, tivesse esquecido quem é.

(Hahaha) Só de lembrar, já começo a rir. É engraçado, a gente sempre se diverte com essa situação. Mas, no fundo, eu sei que ela não tem problema com matemática.

A Gabi é executiva e líder de marketing. Ela é responsável por calcular o investimento em marketing de uma multinacional, gerenciar o budget do departamento e controlar os custos de diversos eventos.

Ou seja, sei que ela não tem problema com números. Mas, na infância, alguém disse a ela que “não servia para matemática” — e ela aceitou isso como verdade, reforçando a ideia ao longo dos anos.

Estamos todos hipnotizados

Não é exagero dizer que, até certo ponto, todo ser humano está hipnotizado, seja por ideias que aceitou sem questionar, seja por crenças que repetiu para si mesmo até parecerem verdades absolutas.

Essas ideias negativas têm o mesmo efeito em nosso comportamento que as sugestões implantadas por um hipnotizador profissional. Já viu um hipnotizador em ação?

Ele diz a uma pessoa que sua mão está grudada na mesa, e ela simplesmente não consegue levantá-la. Não é que não tente, mas algo em sua mente trava.

Curiosamente, a hipnose não desabilita as funções motoras. A pessoa continua forte, mas, sem perceber, trabalha contra si mesma. Por um lado, tenta levantar a mão; por outro, a sugestão de “você não consegue” faz com que os músculos contrários se contraiam.

A ideia negativa a faz derrotar a si mesma. Não consegue expressar ou usar toda a força que tem.

Um teste com halterofilistas ilustra isso bem. A força de preensão palmar de um atleta foi medida em um dinamômetro: 45 kg. Ele fez o máximo esforço, mas não passou dessa marca.

Então, hipnotizado, ouviu: “Você está muito, muito forte. Mais forte do que nunca.”

Refeito o teste, ele, sem maior esforço, alcançou 57 kg.

A hipnose não deu a ele mais força real. Foi a sugestão que o libertou da crença limitante que antes o impedia de acessar todo o seu potencial.

Em outras palavras, a hipnose o “desipnotizou” das crenças autolimitantes que ele mesmo se impunha.

O poder está com você

Dentro de você há um poder capaz de realizar coisas que nunca sonhou. Esse poder emerge assim que você consegue mudar suas crenças — tão rápido quanto pode se desipnotizar das ideias de “não posso”, “não sou bom o suficiente”, “não mereço”.

Quantos objetivos e sonhos ficaram pelo caminho simplesmente por causa de uma auto-sugestão negativa?

Construir uma carreira e um negócio criativo exige vencer muitas dessas concepções erradas que carregamos. E, na minha experiência, esse é um processo que só você pode fazer por si mesmo.

É preciso coragem. Mas, antes de querer salvar o mundo, é necessário limpar o próprio quarto.

Quais crenças têm desviado você dos seus objetivos? Que pensamentos sempre surgem quando tenta conquistar algo que deseja?

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Não importa se você pensa que pode ou que não pode, você está certo. — HENRY FORD

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Extra Curricular

Pega minha lista de livros para este final de 2014 e começo de 2015:

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Agenda

Estou na semana que antecede a competição (Peak Week) do dia 15/12; por isso a agenda sofrerá algumas alterações.

→ Terça-feira, às 08h (ainda não tenho certeza se vai acontecer)
Live no Instagram: 🔵 EMBD → Nosso encontro matinal sobre o mercado de design (sem gravação)

→ Qualquer dia da semana
YouTube: dois vídeos semanais

Uma ótima semana.
Lona